
- Estes povos invadiram a Península Ibérica entre os anos de 409 e 711.
- A civilização romana termina na Península com a invasão dos bárbaros no séc. V d. C.
- Em 409, os Suevos atravessaram a garganta dos Pirinéus, e vieram conquistar a Península Ibérica. A resistência dos romanos foi muito fraca. A explicação para este facto deve-se ao facto de os Romanos estarem a atravessar uma crise. O império romano era uma civilização baseada inteiramente na escravatura e os escravos não estavam dispostos a dar a vida pela população que os oprimia. Muitas vezes, dizia-se que os Romanos eram mais bárbaros que os próprios bárbaros.
- Um século depois chegaram à Península Ibérica um povo Germânico, os Visigodos, que não eram portadores de uma cultura superior à do povo peninsular. Os Visigodos vencem os Suevos e conquistam a Península Ibérica.
- É com os Visigodos que nasce um grupo social que não era conhecida na época romana, a nobreza. Os visigodos chegaram, apoderaram-se das terras da Península, ficam proprietários servidos pelos antigos donos que agora são os servos e que são realmente de outra raça. Os Visigodos viviam da guerra, eram cavaleiros, ao passo que os povos penínsulares tinham que viver do trabalho. Os Visigodos são um grupo proprietário que vive do fruto de uma terra, trabalhada pelos outros.
- É a nobreza que vai ter um papel importantíssimo durante toda a Idade Média. É também com os visigodos que a igreja assume um papel muito importante dentro do Estado.
Texto número 1 - Os bárbaros vistos por um escritor romano
"Quase todos [os bárbaros] são altos e formosos, com os cabelos quase louros, um olhar terrível e perturbador, ligeiros e velozes no uso das armas. Roubando e caçando, andam de um lado para o outro (...).Encontram prazer no perigo e na guerra. É considerado feliz aquele que sacrificou a sua vida na batalha, enquanto que àqueles que envelheceram e deixaram o mundo por uma morte fortuita atacam com terríveis censuras de cobardia. Ignoram a servidão (...) e escolhem como chefes aqueles que se distinguem na experiência quotidiana da guerra." Texto de Amiano Marcelino (adaptado)
Para responderes a estas perguntas podes também consultar a pág. 48 do manual.