sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

domingo, 9 de dezembro de 2007

D. Afonso Henriques e a Luta pela Independência

D. Henrique e D Teresa


A Reconquista Cristã, ou seja, as lutas travadas pelos Cristãos contra os Muçulmanos para voltarem a conquistar as terras perdidas, foi um processo lento e díficil que demorou quase oito séculos.

A Reconquista Cristã avançou de norte para sul e durante essas lutas os cristãos de vários pontos da Europa vieram ajudar os povos peninsulares cristãos. Esses guerreiros cristãos lutavam contra os Muçulmanos, que eram os seus inimigos religiosos. Os Cristãos usavam uma grande cruz de pano por cima da armadura. Por isso tinham o nome de cruzados. Os cruzados eram os guerreiros cristãos vindos de outros reinos da Europa para combater os Muçulmanos.


À medida que as terras iam sendo conquistadas, os reis cristãos dividiam-nas em grandes regiões, que entregavam a cavaleiros cristãos, os cruzados como recompensa pela ajuda prestada na luta contra os mouros. Estes territórios chamavam-se condados (um condado era um conjunto de terras dadas pelo rei a um conde para combater os Muçulmanos).

Os condes, os senhores dos condados, tinham muitos poderes, mas dependiam dos reis, a quem tinham de prestar alguns serviços.


A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE

No século XI, o rei de Leão, Afonso VI, foi ajudado por dois nobres cavaleiros franceses. Primeiro chegou D. Raimundo e mais tarde D. Henrique de Borgonha. Condado da Galiza;

- D. Henrique recebeu em casamento uma outra filha do rei D. D. Teresa, e o governo do Condado Portucalense, que era um território situado entre o rio Minho e o rio Mondego.


Em 1096, (há cerca de 900 anos) D. Henrique governava o Condado Portucalense, mas não era independente, porque devia obediência ao rei de Leão.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A RECONQUISTA CRISTÃ


REINO DE LEÃO E GALIZA

O Reino de Leão ocupava o território que abrangia a Galiza e veio a chamar-se REINO DE LEÃO E GALIZA.

D. Afonso VI ficou a governar os reinos de Leão e Castela. Fundou o Condado Portucalense, que abrangeria o território compreendido entre os rios Minho e Mondego. A designação de Portucalense, antiga Cale, povoação situada junto à foz do rio Douro, onde fica actualmente a parte ribeirinha de Vila Nova de Gaia.

O cavaleiro Vímara Peres reconquistou Portucale (Porto), em 868, de que foi o primeiro governador. A povoação de Portucale foi-se estendendo e ocupou a região entre os rios Douro e Minho.

A palavra Portucale (do latim portus, porto, e Cale) deu origem ao nome de PORTUGAL.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

RESISTÊNCIA E RECONQUISTA CRISTÃ

O avanço dos Mouros foi rápido, mas no Norte da Península Ibérica tornou-se mais díficil vencer os Cristãos, porque estes se refugiaram numa zona de montanhas - as Astúrias. Os cristãos organizaram-se e atacaram os Mouros tentando recuperar as terras perdidas. Este processo de recuperação das terras chama-se a RECONQUISTA CRISTÃ, foi feito com muitos avanços e recuos, e demorou quase oito séculos.


REINO DAS ASTÚRIAS

Nas serranias das Astúrias, no Norte da Península, refugiaram-se as populações cristãs chefiados por Pelágio. Aí se organização um exército para combater os Muçulmanos, que são vencidos na batalha de Covadonga ou Cangas de Oniz. Pelágio foi aclamado rei das Astúrias.
Formou-se, assim, o primeiro reino cristão das Astúrias.
Cronologia
711 - Chegada dos Árabes à Península Ibérica e derrota dos Visigodos Cristãos na batalha de Guadalete;
722 - Os Cristãos derrotaram os Árabes na batalha de Covadonga. Como resultado deste acontecimento criou-se o pequeno REINO DAS ASTÚRIAS, com a capital em Oviedo;
868 - Reconquista cristã do Porto;
1147 - Conquista de Santarém e Lisboa aos Mouros;
1249 - Os Muçulmanos foram expulsos para sempre do território português;
1492 - Os Muçulmanos foram expulsos da Península Ibérica.
Pensa e responde:

1. O que foi a Reconquista Cristã?

sábado, 1 de dezembro de 2007

A ocupação Muçulmana




QUEM ERAM OS MUÇULMANOS

No século VII, a Península Arábica era uma região de terras muito secas e muito pobres. Era habitada por vários tribos (grupos de famílias com um chefe comum) nómadas que se dedicavam à pastorícia e ao transporte de mercadorias através dos desertos, em caravanas de camelos.



UMA NOVA RELIGIÃO

Maomé, um comerciante que tinha viajado por toda a região do Mar Mediterrâneo, ao completar quarenta anos isolou-se no deserto para meditar.

Maomé afirmou ter tido uma revelação divina durante essa meditação. A partir daí, pregou uma nova religião - o Islamismo - que considera Alá como seu único deus. Os que a seguiram - os Muçulmanos - aceitaram Maomé como seu profeta.

Os principios da religião do Islamismo estão reunidos num livro sagrado - o Alcorão.


Em 711 um exército muçulmano, comandado por Tárique invadiu a Península Ibérica atravessando o Estreito de Gibraltar. Este exército venceu os Visigodos e ocupou quase toda a Península Ibérica. Quase toda...Na verdade, uma pequena faixa de território no Norte da Península resistiu aos Muçulmanos. Nesse território, as Astúrias (no Norte de Espanha), os cavaleiros cristãos visigóticos continuaram a luta. Alguns anos mais tarde, começaram, lentamente, a reconquistar o território perdido.

Ora a partir do século VIII (há cerca de 1300 anos), a Península Ibérica estava quase toda sob a autoridade muçulmana. Os muçulmanos eram um povo culto e avançado. A sua permanência entre nós foi positiva. Desenvolveram a agricultura, introduzindo a azenha (moinho cujo mó é accionada pela força de um curso de água), a nora (aparelho para tirar água de poços) e o açude (construção em pedra ou em madeira para tirar água de ribeiros, que é depois usada na agricultura ou no abastecimento de aldeias e vilas), e frutas como o limão, a laranja, a amora ou o damasco. Desenvolveram ainda o artesanato e várias ciências (a Medicina, a Geografia, a Astronomia, a Matemática) que foram utéis para as futuras navegações dos nossos marinheiros.



A HERANÇA MUÇULMANA...


PALAVRAS DE ORIGEM ÁRABE

No vocabulário português muitas palavras de origem árabe, entre as quais o nome de muitas terras portuguesas começadas por Al.

- Alimentação - açorda, açúcar, aletria, chicharro, cherne, limão, xarope, azeitona, tremoço, arroz;

- Agricultura -alface, alfarroba, abóbora, alcachofra, azeite, laranja;

- Técnicas hidráulicas - azenha, nora, açude;

- Pesos/medidas - arroba (15 Kg), alqueire (15 ou 12 litros), almude (25 litros);

- Objectos de uso doméstico -alcatifa, almofada, alcofa, almotolia, enxoval, garrafa, jarra, tapete;

- Comércio - almocreve, albarda (sela), alfândega;

- Numeração - algarismo, zero.

e tantos outros. Enfim, há cerca de mil palavras de origem árabe, sobretudo as terras cujo nome começa por "Al".








CASAS ADAPTADAS AO CLIMA


No Sul da Península Ibérica continuamos a ver casas com características herdadas dos Mouros: terraços onde a chuva pouco intensa é conduzida para depósitos ou cisternas; paredes caíadas de branco que, ao reflectirem o sol, tornam as casas mais frescas.



Cidades diferentes


As cidades do Sul da Península tornaram-se muito activas e populosas. Os seus habitantes viviam apinhados em ruas tortas e muito estreitas, com escadinhas. As casas eram muito juntas e quase sem aberturas para o exterior. Certos bairros antigos de algumas povoações mostram ainda hoje esta influência mourisca (moura).



Texto 1 - Testemunhos de um muçulmano na cidade de Lisboa
As orações devem ser feitas, de preferência, na mesquita e em grupo. Cada oração tem a duração de cinco a dez minutos e os crentes tentam ajustar os seus horários à sua prática religiosa. No meu caso é assim: como a primeira oração (Fajr) deve ser feita antes do nascer do sol (por volta das 7.00 horas), faço-a antes de sair de casa. A segunda (Zuhr), quando o sol atinge o zénite (por volta das 14.00 horas), faço-a na pausa do almoço. A terceira (Asr) deve ser feita antes do pôr do sol (por volta das 4.00 - 4.30 horas). É a única que colide com o meu horário de trabalho. Aproveito para fazer uma pausa no trabalho, para rezar. A quarta (Maghrib) é a seguir ao pôr do sol (por volta das 19.00 horas) e já a faço em casa, com a família. A quinta (lsha), por volta das 20.15, faço-a igualmente em casa, com a família. Quando não estou a trabalhar, tento fazer algumas das minhas orações na Mesquita de Lisboa.


Os cinco deveres do crente muçulmano




  1. Adorar Alá como único Deus e reconhecer Maomet como Seu profeta;


  2. Rezar cinco vezes por dia, na direcção de Meca;


  3. Ir em peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida;


  4. Jejuar no mês do Ramadão;


  5. Praticar a caridade islâmica;


  6. Dar esmola aos mais pobres.

Podes ficar a saber mais em: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/5.4.htm


Podes também fazer as seguintes actividades na Net:


http://members.tripod.com/catrineta2/teste-5.htm


http://www.ribatejo.com/hp/


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Os Bárbaros


  • Estes povos invadiram a Península Ibérica entre os anos de 409 e 711.
  • A civilização romana termina na Península com a invasão dos bárbaros no séc. V d. C.
  • Em 409, os Suevos atravessaram a garganta dos Pirinéus, e vieram conquistar a Península Ibérica. A resistência dos romanos foi muito fraca. A explicação para este facto deve-se ao facto de os Romanos estarem a atravessar uma crise. O império romano era uma civilização baseada inteiramente na escravatura e os escravos não estavam dispostos a dar a vida pela população que os oprimia. Muitas vezes, dizia-se que os Romanos eram mais bárbaros que os próprios bárbaros.
  • Um século depois chegaram à Península Ibérica um povo Germânico, os Visigodos, que não eram portadores de uma cultura superior à do povo peninsular. Os Visigodos vencem os Suevos e conquistam a Península Ibérica.
  • É com os Visigodos que nasce um grupo social que não era conhecida na época romana, a nobreza. Os visigodos chegaram, apoderaram-se das terras da Península, ficam proprietários servidos pelos antigos donos que agora são os servos e que são realmente de outra raça. Os Visigodos viviam da guerra, eram cavaleiros, ao passo que os povos penínsulares tinham que viver do trabalho. Os Visigodos são um grupo proprietário que vive do fruto de uma terra, trabalhada pelos outros.
  • É a nobreza que vai ter um papel importantíssimo durante toda a Idade Média. É também com os visigodos que a igreja assume um papel muito importante dentro do Estado.

Texto número 1 - Os bárbaros vistos por um escritor romano

"Quase todos [os bárbaros] são altos e formosos, com os cabelos quase louros, um olhar terrível e perturbador, ligeiros e velozes no uso das armas. Roubando e caçando, andam de um lado para o outro (...).Encontram prazer no perigo e na guerra. É considerado feliz aquele que sacrificou a sua vida na batalha, enquanto que àqueles que envelheceram e deixaram o mundo por uma morte fortuita atacam com terríveis censuras de cobardia. Ignoram a servidão (...) e escolhem como chefes aqueles que se distinguem na experiência quotidiana da guerra." Texto de Amiano Marcelino (adaptado)



Pensa e responde:
1. Quem eram os bárbaros?
2. Porque é que os bárbaros conseguiram conquistar a Península Ibérica?
3. Completa a frase: com a invasão dos bárbaros a Península Ibérica ficou dividida em _______.
4. Finalmente, em meados do séc. IV, quem passou a dominar toda a Península Ibérica, os Visigodos ou os Suevos?
5. Assinala a frase que está correcta:
a. Lentamente, os Visigodos acabaram por aceitar a cultura dos povos peninsulares.
b. Os Visigodos tinham uma cultura superior à dos peninsulares e por isso impuseram aos povos peninsulares a sua cultura.
6. Depois de leres o texto número 1 faz um pequeno texto em que refiras quem eram os bárbaros fisicamente e psicologicamente.

Para responderes a estas perguntas podes também consultar a pág. 48 do manual.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Os Legionários

Foi graças ao seu poderoso exército que os Romanos conseguiram dominar o seu grande império. O seu poder baseava--se na qualidade do armamento, na disciplina dos seus exércitos e na sua organização.
A legião era a unidade-base do exército: por isso, esses soldados chamavam-se legionários. As Legiões variavam entre os 4 mil e os oito mil homens. Para além dos soldados, há que contar com os inúmeros servos, escravos e seguidores que os acompanhavam. O Legionário era um soldado que usava um escudo rectangular de 1, 5m metros, uma armadura especial, um gládio, uma pilo, santálias de coro, um elmo e malha de ferro trançada. Cada legião exibia um estandarte, uma espécie de bandeira com o seu emblema próprio, encimado por uma águia de ouro e prata - símbolo de Roma. A importância do exército romano era tal que, sempre que as tropas se demoravam mais tempo num determinado local, formavam-se importantes povoações junto dos seus acampamentos.
A armadura dum legionário incluia um elmo (capacete), uma couraça (armadura para proteger o tronco), normalmente feitas de tiras de metal que protegia a parte superior do tronco. As armas habituais de um legionário eram a lança, um gládio (espada curta, robusta, de lâmina larga com dois gumes), um escudo rectangular e uma adaga (arma branca, de lâmina curta e com dois gumes). Combatiam de santálias, estas eram resistentes e pesadas. Tinham também uma sarcina (bolsa de carga) que tinha comida. Um soldado romano era submetido a rigorosos treinamentos; a disciplina era a base para o sucesso do exército. Os soldados romanos tinham muito cuidado com a apresentação e a higiene do corpo; andavam barbeados, usavam cabelo curto, vestiam túnicas e banhavam-se nos balneários. Eram constantemente treinados com armas e especialmente treinados em marchas, marchas forçadas com toda a carga que um soldado pudera carregar e em formação de guerra. Como já foi dito, a disciplina era muito importante nas legiões e quaisquer infrações eram severamente punidas pelos chefes, os centuriões.
Os Gladiadores
podes visitar:

Pensa e responde


ACTIVIDADES
1. Porque dizemos que os povos da Península Ibérica foram romanizadas?
2. Que construção abastecia as cidades romanas de água?
3. Que língua está na origem do português?
4. Porque davam os Romanos tanta importância à construção de estradas?
5. Tenta saberes o que significam as seguintes expressões latinas:
a. aqua
b. aquaeductus
c. balnearia
d. mater
6. Quem eram os legionários?
7. E os gladiadores?
Podes consultar este site que te ajudará na tua pesquisa:
Razões que levaram os Romanos a invadir a Península Ibérica

Os Romanos chegaram à Península Ibérica no séc. III a.C., depois dos Fenícios, Gregos e Cartagineses. Para assegurar o domínio do mar Mediterrâneo, os Romanos tiveram de enfrentar a resistência dos Cartagineses, a quem derrotaram. E foi assim que, como consequência dessas guerras, os Romanos, no séc. III a.C., vieram para a Península Ibérica.
Os Romanos tinham objectivos de domínio, queriam formar um Império, à custa doutros povos.

Império - Grande território onde vivem vários povos, submetidos ao mesmo governo.
Atraíram os Romanos:
1. as riquezas da Península Ibérica;
2. a posição geográfica priviligiada de passagem entre o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico.
possibilidade de aumentar os seus territórios, de modo a conseguirem o domínio do comércio do Mediterrâneo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O IMPÉRIO ROMANO NO SÉC. I d.C.





A CONQUISTA DE UM IMPÉRIO
Os romanos eram guerreiros e ambiciosos.
A partir da sua cidade - Roma iniciaram lutas contra os seus vizinhos e, a pouco e pouco, conquistaram a Península Itálica. Depois, quiseram dominar o comércio do Mar Mediterrâneo. Mas, para isso, tiveram que derrotar os Cartagineses.
Depois de muito tempo e de muitas guerras, os Romanos conseguiram conquistar todos os territórios à volta do Mar Mediterrâneo. Dominaram todos os povos que aí se encontravam, que passaram a obedecer às ordens do imperador. Formaram, assim, um grande império. Este era mantido em paz por um forte e disciplinado exército.

Vê se sabes...
1. Qual o nome da península onde Roma fica situada?
2. Os Romanos chamavam "Mare nostrum" (o nosso mar) ao mar Mediterrâneo. Explica porquê.

A PENÍNSULA IBÉRICA ROMANIZADA
  • A presença dos Romanos (desde o séc. I a. C. até ao séc. V d. C.) alterou o modo de vida dos habitantes da Península Ibérica. Os Romanos permaneceram mais de seiscentos anos e acabaram por se misturar com os seus povos locais. Por sua influência, os habitantes da Península mudam os seus hábitos, os seus usos e passaram a viver à maneira romana. Os povos da Península passaram a adoptaram os costumes e as tradições romanas, aprenderam a falar latim e seguiram novas leis.
  • A presença dos romana alterou também a paisagem. Construíram muitas cidades, seguindo o modelo de Roma. Tinham casas luxuosas, prédios que podiam chegar aos quatro andares, grandes edifícios públicos como teatros, termas, aquedutos e pontes. A esta mudança ou transformação dos modos de vida dos povos peninsulares feita pelos romanos chamamos romanização.

Em Portugal podemos encontrar vestígios dos romanos em muitos lugares, por exemplo, numa povoação perto de Coimbra, Conimbriga. Podes consultar as suas ruínas em http://www.conimbriga.pt/portugues/vr18.html.


- Resumindo, podemos enumerar algumas inovações trazidas pelos romanos para a Península Ibérica:

. numeração romana;
. novas culturas como a vinha e a oliveira;
. os romanos desenvolveram novos materiais de construção de confortáveis habitações, novos materiais de construção como os tijolos, os mosaicos e a telha de cerâmica; o chão revestiu-se com mosaicos com várias cores, as paredes cobriram-se com mármores, pinturas e colunas; nos pátios interiores havia jardins, repuxos, fontes e lagos.
. preocupações urbanísticas como o ordenamento das cidades, o abastecimento de água e os esgotos; construção de aquedutos.
. novas cidades com teatros, templos, balneários com água quente (termas), aquedutos, fóruns, monumentos;
. um novo tipo de casa, coberta de telha, jardins interiores, repuxos de água, mosaico a cobrir o chão;
. uso do latim como língua falada na Península e que está na base das línguas latinas (português, espanhol, francês, italiano, romeno);
. reconstruíram uma rede de estradas pavimentadas com grandes lajes de pedra e ladeadas por colunas cilíndricas - marcos miliários (pequena pedra ao alto, à margem de uma estrada, que indica a distância em relação ao ponto inicial dessa estrada);
. para atravessar os rios fizeram-se pontes que facilitavam o comércio e os contactos;
. exploraram-se minas como as de Aljustrel e da região de Vila Pouca de Aguiar;
. nas lojas vendiam-se cerâmicas, peixe salgado, cereais, óleos, perfumes, jóias e tecidos vindos de todo o império;
. tal como a agricultura, também o comércio se desenvolveu. Por esta razão, a moeda circulava, o que facilidava as trocas comerciais;
. os princípios do direito romano, composto por códigos de leis que influenciaram a nossa legislação actual. Para facilitar a administração e a aplicação das leis romanas, a Península foi dividida em províncias;
para saberes mais informações sobre o império romano podes visitar:

Vê o seguinte vídeo sobre os vestígios deixados pelos Romanos em Conimbriga:



Podes também fazer as seguintes actividades na Internet:

http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/4.romanos_quiz.htm

domingo, 11 de novembro de 2007

COMO ESTUDAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL?






DEVES SEGUIR OS SEGUINTES PONTOS NO TEU ESTUDO:

- Deves ter o teu caderno diário sempre organizado e em dia;
- Deves rever sempre a última matéria que foi dada na última aula e verificar se há trabalho de casa;
- Reler com atenção as páginas do manual dadas na última aula;
- Sublinhar no manual os aspectos mais importantes que devem ser compreendidos e fixados;
- No caso de não compreenderes alguma matéria tomar nota para perguntar na próxima aula;
- Se quiseres saber mais dalgum aspecto pesquisa em enciclopédias e na Internet (wikipédia e sites de interesse neste blogue).

IMPORTANTE: NUNCA COMECES POR FAZER O TRABALHO DE CASA, SEM TERES ESTUDADO PRIMEIRO!

Atenção que pesquisar é:
- Aprender mais
- Aprender de outro modo
- Recolher informação variada (textos, gravuras, jornais, Internet
- Escolher o que interessa, consultando o dicionário para entender a informação
- Tentar resumir por palavras nossas essa informação
- Dar uma opinião pessoal sobre o assunto investigado
- Indicar as obras consultadas
- Preocupar-se também com a apresentação do trabalho

NÃO É:
- Copiar sem entender a informação
- Entregar fotocópias
- Usar o trabalho dos outros sem indicar os seus nomes
- Preocupar-se mais com a apresentação do que com o conteúdo do trabalho
- Pedir ao pai ou a qualquer parente que faça o trabalho
- Despachar-se a pesquisar sem grande esforço pessoal

Fonte: Isabel Malho
http://members.tripod.com/catrineta2/

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

As comunidades agro-pastoris

Há cerca de 15 milhões de anos o clima da Terra sofreu grandes alterações, tornando-se menos frio. Como consequência desta situação, surgiram novas plantas e novos animais.
Há cerca de 6 mil anos, os seres humanos que viviam na Península Ibérica começaram a cultivar os campos e domesticar os animais.
Esta prática da agricultura e da pastoricia fez com que estes povos se fixassem em determinados locais, porque já não precisavam de viajar em busca de alimentos. Além disso, era necessários esperar pelas colheitas e estar junto dos animais que criavam. Assim, os seres humanos deixaram de ser nómadas e passaram a ser sedentários, ou seja, a viver por longos períodos no mesmo local.
Construíram casas mais resistentes e formaram aldeias no alto dos montes. Estas ficaram conhecidas por castros ou citânias.
A prática da agricultura e da pastorícia levou a que os seres humanos criassem novos instrumentos e técnicas. Apareceram os machados, as enxadas, as foices e outros instrumentos, feitos em madeira, osso ou pedra polida. Mais tarde, surgem os instrumentos de metal, mais resistentes e eficazes.
Com a agricultura desenvolveram-se também outras actividades como a cestaria, a olaria, a tecelagem e a moagem de cereais.
Graças aos progressos da agricultura e da pastorícia as condições de vida das comunidades melhoraram: a alimentação tornou-se mais abundante e variada, diminuíram as doenças e as pessoas viviam mais tempo; isto contribuiu para um aumento da população.
Toda a vida destes seres humanos estava dependente das forças da Natureza. Assim, acreditavam que se agradassem à Deusa-Mãe Natureza, esta seria generosa e as colheitas abundantes, por isso, construíram-lhe grandes monumentos e estatuetas. Pensavam também que os seus antepassados os protegiam. Por esse motivo construíram grandes monumentos de pedra em honra dos mortos, como os menires, antas ou dólmenes e cromeleques.





















quinta-feira, 1 de novembro de 2007

As primeiras comunidades recolectoras

  • COMO TUDO COMEÇOU...

Desde há muitos milhares de anos que a Península Ibérica é habitada pelo Homem. O clima era muito frio.Os primeiros homens dependiam completamente da Natureza. Por isso, precisaram de se esforçar muito para vencer os perigos e as dificuldades que os rodeavam.

  • LUTAVAM PELA SOBREVIVÊNCIA

Para sobreviverem tinham que recolher da Natureza tudo o que necessitavam. Para se alimentarem apanhavam frutos, raízes, folhas, pescavam e caçavam, isto é, viviam da recolecção. Recolhiam da Natureza tudo o que precisavam.

  • ERAM NÓMADAS

Para caçar os animais, tinham de os seguir. Ora, como estes se deslocavam conforme as estações do ano em busca de alimentos, os recolectores não podiam viver permanentemente no mesmo local. Eram, por isso, nómadas.

  • PROTEGIAM-SE DO FRIO

Para se protegerem do frio, cobriam-se com as peles dos animais que caçavam, depois de preparadas. Também construíam refúgios com paus e ramos de árvores entrelaçados ou peles de animais, ou então abrigavam-se em cavernas naturais. O Homem aprendeu a usar e produzir o fogo. Este era muito importante pois não só aquecia, como iluminava. Com o fogo, também cozinhava os alimentos, aquecia pedras antes de serem talhadas e espantava os animais ferozes que rondavam a caverna.

  • FABRICAVAM INSTRUMENTOS

Os primeiros instrumentos que o Homem utilizou foram os paus e pedras que encontrava na Natureza. Mas, ao longo do tempo, e para as diferentes actividades, passou a fabricar utensílios variados de madeira, pedra e osso.

  • VIVIAM EM GRUPO

Os recolectores viviam em grupos e só o esforço de todos permitia a sua sobrevivência. A captura de grandes animais e a falta de armas adequadas exigia força e habilidade. Isso levava-os a juntarem-se e entreajudarem-se.

  • ERAM ARTISTAS

Os recolectores gravavam e pintavam animais nas paredes das cavernas em que se abrigavam. Possivelmente, faziam isso porque acreditavam que lhes trazia sorte para a caçada ou abundância de comida para o grupo. Mas o significado desta arte continua a ser, para nós, um mistério. A propósito da arte rupestre vê o vídeo...

Jogos sobre a matéria:

http://nonio.eses.pt/eusei/2ciclo.asp?t=0